

O adequado recolhimento do INSS é questão fundamental para conseguir desfrutar da aposentadoria sem grandes problemas. E para a classe médica não é diferente. Algumas medidas precisam ser adotadas para realizar o recolhimento correto ao Instituto Nacional de Seguridade Social.
A recomendação é que os profissionais pensem e planejem a aposentadoria mesmo estando no ápice da carreira. É certo que vai chegar a hora de desacelerar e parar de trabalhar, mais cedo ou mais tarde.
Estatísticas apontam que a idade média de aposentadoria dos brasileiros é aos 58 anos. Todos os trabalhadores e empreendedores, sejam autônomos ou liberais são obrigados a contribuir com a Previdência Social ao longo dos anos de jornada.
Quanto aos médicos, que são reconhecidos e devem ser valorizados por cuidar da saúde e da vida das pessoas, merecem uma aposentadoria desfrutando de qualidade de vida. Saiba quais ações realizar para uma terceira idade confortável.
A compreensão da origem da fonte de renda do profissional médico irá balizar a sua contribuição ao INSS. Ou seja, são profissionais liberais que tanto podem atuar de maneira autônoma ou ter uma relação/contrato trabalhista com empresas e institutos na categoria celetista ou prestador de serviços.
Para os médicos que exercem atividade autônoma, o pagamento do INSS tem de ser realizado por eles mesmos, individualmente.
É necessário considerar o aumento do teto do INSS, que saltou de R$ 6.443,57 para R$ 7.087,22. Alta superior a 10%. Vale ressaltar que os reajustes foram estendidos a benefícios como auxílio-doença.
Médicos prestadores de serviços, por outro lado, têm o pagamento do INSS já retido na fonte em uma alíquota fixada em 11% que é sobre o total pago pelos serviços realizados, fazendo o registro em folha de pagamento.
Já a condição de celetistas, de médicos submetidos ao regime de contratação CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), a famosa “carteira assinada”, o recolhimento do INSS é feito por meio da empresa, com descontos que variam de 7,5% a 14% - a alíquota será definida de acordo com o valor do salário do médico.
Em casos de médicos com sociedade jurídica e que usam tal cadastro para prestar serviços, os próprios profissionais devem fazer o recolhimento mediante o pró-labore.
Evite, porém, o pagamento equivocado do INSS, com valor acima do que é solicitado pelo governo.
Em casos de pagamento excedente, os médicos devem fazer uma análise junto ao CNIS e pedir o reembolso. Lembre-se que o teto é de R$7.087,22.
Outro extremo é se omitir de fazer o recolhimento para a Previdência. Isso implica em sonegação fiscal, o que é crime. A pena é de seis meses a dois anos de reclusão, além de multa de até cinco vezes o valor sonegado.
O pagamento de multas também acontece toda vez que o profissional atrasa o recolhimento. São ao menos 20% a mais de custos comparado a uma média de 80% das contribuições realizadas e juros de 0,5%, sem contar que será necessário recolher uma autuação de 10% sobre o valor da contribuição propriamente dita.
Ter assistência especializada, apoio profissional e um planejamento previdenciário adequado previnem médicos de muitos problemas e armadilhas. Faça o recolhimento seguro com ajuda profissional. A Contec Contabilidade dispõe de uma equipe capacitada de contadores para atender médicos
